terça-feira, 27 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

TEATRO - AMOR DE DEUS


TEMA : O amor de Deus


RESPONSÁVEL: Lynea Valadão BorgesREFLEXÃO PARA OS COORDENADORES DO ENCONTRO: Neste mês de novembro faremos um pequeno seminarinho com as crianças. Mas o que é isso? É um momento de evangelização e experiência com Deus, que aprofunda o conhecimento dos dons do Espírito Santo e o querigma. Tem como objetivo proporcionar meios para que as crianças possam dar abertura ao conhecimento e á ação do Espírito Santo; se sintam chamadas a produzir frutos e ser testemunhas do evangelho; receba o batismo no Espírito Santo e insiram no seu cotidiano a vivência do batismo no Espírito Santo. Para isso usaremos de orações, dinâmicas, pregação, música, partilha, brincadeiras e muitas outras coisas. Os meios utilizados no seminarinho deverão ser adequados á realidade da localidade e as necessidades das crianças. É importante lembrar: o seminarinho não é catequese.Uma sugestão é que cada criança ganhe um livrinho de folhas em branco para os encontros desse mês. A cada encontro a criança colará as mensagens, desenhos e suas reflexões. A criança poderá levar o caderninho para casa mas tem que lembrar de traze-lo para a próxima reunião (não se esqueça de levar a cada reunião um a mais para os novatos). Procure distribuir lembrancinhas com mensagens relativas a cada encontro para ajudar a criança a lembrar.ACOLHIDA E ORAÇÃO INICIAL: Acolher as crianças com um grande abraço dizendo a cada uma: Deus ama você! Pode-se cantar músicas que falam do amor de Deus ou iniciar fazendo a ginástica-alongamento do amor de Deus (o amor de Deus é tão grande, me leva pra um lado, me leva para o outro, me leva pra frente, me leva pra trás, eu amo Jesus).ATIVIDADES SUGERIDAS:· PREGAÇÃO: (Obs.: É importante usar a linguagem da criança! Use sua criatividade, fantoches, dedoches, bonecos, e se divirta também!!!)· Todos nós temos um pai. Um aqui na terra, que nos criou, deu-nos educação e valores. Temos outro pai, que é pai de todos: Deus, nosso criador e salvador. Ele nos criou, amou e é a razão de existirmos. Somos filhos de Deus para construir seu reino, e para ser filho dele é preciso amar, porque Deus é amor!! E podemos confiar no Senhor? Claro, pois, o amor de Deus é maravilhoso, grande e eterno conosco!!Quando confiamos em Deus e esperamos nele tudo se torna mais fácil. “Esperei no Senhor com toda confiança, Ele se inclinou para mim ouviu meus brados. Feliz é o homem que pôs sua esperança no Senhor” (salmo 39). Deus é como o sol, não é mesmo? Ele nos aquece, nos ilumina e traz muito aconchego e muito carinho também!!Deus faz obras maravilhosas em nossa vida! Feche os olhos e pense no que Deus já fez por você! Ele já te deu um papai, uma mamãe, que te ama muito, irmãozinhos, amiguinhos, e muito amor não é?? Agora todos abram os olhos e vejam quantas obras de Deus há neste grupinho. “Seus coleguinhas, a professora, as paredes, a sala, as cadeiras, o sol, o céu, a lua, o ar, a água, tudo é obra de Deus, que fez tudo com muito amor e muito carinho!!!Agora todos Repetem: - Senhor, obrigada pela sua misericórdia, obrigada por me deixar estar em seu coração, obrigada por me amar, me proteger, por cuidar de mim! Obrigada pela mamãe, pelo papai, pelos meus amiguinhos, e obrigada por tudo, tá meu Deus?? Devemos amar a Deus sobre todas as coisas, não é mesmo? O amor de Deus é a coisa mais importante de nossa vida, Mas será que agradamos a Deus com esse mundo violento? Com a desunião e o desrespeito pelos nossos irmãos? Não, né !!!! Então se cada um tentar melhorar e fazer sua parte o mundo ficará melhor e Deus ficará bastante feliz de nos vermos unidos e com muita paz no coração! Cada um fazendo um pouquinho já é bom, começamos não desrespeitando os outros, não xingando e nem falando palavrões, não respondendo papai e mamãe, ajudando o próximo e freqüentando sempre a Igreja. Assim Deus ficará cada vez mais satisfeito de ver que estamos tentando melhorar o mundo em que vivemos! Deus nos ama como somos e o amor dele é simplesmente MARAVILHOSO!!!Cante a música o amor de Deus é maravilhoso:“O amor de Deus é maravilhoso (3x)Grande é o amor de Deus...Tão alto que eu não posso estar mais alto do que ele,Tão baixo que eu não posso estar mais baixo do que ele,Tão amplo que eu não posso estar fora Dele...Grande é o amor de Deus!!!”· CENÁCULO:¶ Agora vamos partilhar. Em roda, cada um começa falando o que mais de bom Deus já fez em sua vida. Como forma de agradecimento podemos Cantar! “ Deus me ama como sou” “Sou filho De Deus”...¶ Montando a Árvore do amor: (leve jornal, revistas...)1. Faça um molde na forma de uma árvore. Na raiz, escreva o nome DEUS, pois Deus está na nossa raiz e sem ele, não nos sustentaríamos e sem ele não daríamos frutos bons . Nas folhas recortar apenas coisas boas, que são frutos do que plantamos, se plantamos amor, colhemos amor, se plantarmos fé, colhemos fé, se plantarmos carinho, colhemos carinho...E com Deus nos auxiliando na raiz nossa árvore é cada vez mais bonita... Isso assemelha com nossa vida, se temos Deus no coração, seremos cheia de amor e compaixão!!!¶ Preparando um teatrinho:Esse teatro tem como objetivo demonstrar a criança que quando acreditamos e confiamos em Deus e nos seus anjinhos tudo é possível, e o amor dele é tão grande que consegue romper qualquer barreira!!! Use fantoches, dedoches e use sua imaginação: (Turminha do Papai do Céu, faixa 13, -reelaborada-)(Para fixar a história ao final pode-se distribuir o desenho de Daniel e os leões para as crianças colorirem).Belinha está em baixo da cama tremendo, quando João chega e diz:JOÃO: O que você está fazendo aí?BELINHA: Estou me escondendo do bicho do escuro!!!JOÃO: Que bicho é esse???BELINHA: È um bicho que assusta as crianças. Meu coleguinha da escola me disse que ele vem quando a mamãe apaga a luz...QUERIDINHA: Amiguinha, essas coisas não existem, isso é coisa da sua cabeça! Onde já se viu? Bicho da escuridão...MOLEQUINHO: É... só acredita nessas besteiras quem não tem fé, quem não acredita no Papai do Céu!BELINHA: Ai gente eu acredito no Papai do Céu! Só que eu tenho medo do escuro, não consigo evitar!!!JOÃO: Não fica com medo não isso me lembra uma histórinha, vamos te contar:MOLEQUINHO: É... E com vocês, - Daniel na cova dos leões!!!Há muito tempo atrás, numa terra chamada Babilônia, havia um homem que se chamava Daniel. Ele era honesto e tinha muita fé no Papai do Céu. Todo Santo dia ele rezava 3 vezes. Era Ave Maria, Pai Nosso, Creio em Deus pai...QUERIDINHA: Daniel gente, também era muito amigo do rei da cidade, e isso fazia com que os homens maldosos tivessem muita inveja dele! Um dia, esses invejosos, convenceram o rei a fazer um decreto. – “Durante um mês, todo meu povo, adorará somente a mim! Quem desobedecer, será jogado na cova dos Leões!”. Daniel era muito amigo do rei, mas ele sabia que só poderia adorar ao Papai do Céu, e continuou fazendo orações 3 vezes ao dia.MOLEQUINHO: E por isso ele desrespeitou a lei do rei, e com muita tristeza, o rei ordenou que Daniel fosse punido por sua desobediência. Daniel então, foi jogado na cova dos leões! Coitadinho dele!!JOÃO: Só que no outro dia...QUERIDINHA: O rei foi até a cova dos leões, pensando que Daniel já estivesse morto. Mas só que chegando lá, ele teve uma grande surpresa!MOLEQUINHO: Ele encontrou Daniel interinho da Silva!! Nenhum leão tinha atacado ele!JOÃO: Daniel disse que um anjo do Papai do céu, havia lhe salvado, fechando a boca dos leões!QUERIDINHA: Então o rei se encheu de alegria, e fez uma nova lei: -“Apartir de hoje, todo meu reino deve adorar o rei de Daniel, o Papai do Céu!”MOLEQUINHO: Viu amiguinha, não precisa mais Ter medo não!JOÃO: Através dessa historinha, podemos entender, que os anjinhos do Papai do céu são enviados por Ele para nos proteger e nos guardar...QUERIDINHA: é Belinha, quando você sentir medo, reze para Deus e para seus anjinho da Guarda e eles virão correndo lhe proteger!!!BELINHA: Nossa, será que ele vem mesmo?QUERIDINHA: Claro que vem!! Basta acreditar!!!BELINHA: Então quando eu tiver medo, vou rezar com muita fé para o meu anjinho!!!BELINHA: Amiguinhos vamos falar com ele? Repitam comigo:- Meu querido anjinho, meu mais fiel amigo, me proteja direitinho, me salvando do perigo!Amém. Tomara que ele tenha me escutado! Será que anjo tem ouvido?MOLEQUINHO: Acho que sim, mas ele deve ser bem mais potente que o nosso!!!JOÃO: É... ele deve Ter um radar na forma de ouvido, porque lá do céu, eles escutam agente!BELINHA: Tá aí... Será como deve ser nosso anjinho??MOLEQUINHO: Deve ser muito lindo, porque o tanto que Deus nos ama, ele deve ser demais da beleza do amor dele conosco!QUERIDINHA: Ah... Como eu amo Deus!!!!!!!

DESENHOS PARA PINTAR


Nesta Fotos, nós estavamos pintando o rosto das crianças!

Ministerio Samuel - Arco Iris de Jesus

Esta é minha Turminha, nós estavamos animando Festa de Aniversario, é muito legal, levar a palavra de Deus, em uma Festa de Aniversario, faça esta experiencia!!!
Olá galerinha, do Ministeio Samuel, Estou com algumas Dicas para trabalhar com as crianças no grupinho de oração!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009


O que é Cerco de Jericó

.........O Cerco de Jericó é uma campanha de sete dias e sete noites de oração diante de Jesus presente no Santíssimo Sacramento. Sua inspiração mais remota encontra-se no capitulo 6 do livro de Josué. O texto sagrado nos conta que antes de chegar à terra prometida o povo de Israel se viu diante das grandes muralhas de Jericó que o impediam de prosseguir a caminhada. Obedecendo a voz de Deus, Josué, sucessor de Moisés e líder do povo, convidou os Israelitas a orarem durante sete dias e sete noites rodeando as muralhas de Jericó, tendo a frente a Arca da Aliança, sinal da presença de Deus que caminha com seu povo.
.........Josué e os Israelitas acreditaram na promessa divina de que no sétimo dia durante a sétima volta as muralhas cairiam e eles alcançariam a vitória, coisa que de fato aconteceu porque o Senhor é fiel e cumpre suas promessas!
Nos nossos dias colocamo-nos diante de Jesus presente no Santíssimo Sacramento e confiantes no poder da oração, pedimos que Ele derrube as muralhas que nos impedem de tomarmos posse de uma vida mais santa e feliz.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Salvação? só em Jesus


João 14.6

O Senhor Jesus veio ao mundo para ser tudo para todos que crêem, até que ele seja tudo em todos, tudo para todos.

Tudo o que precisamos está em Jesus e fora dele não há o que vale a pena. Toda a essência da vida está em Jesus. A palavra de Jesus neste texto foi dita em um contexto de afirmação de sua missão como salvador. Era o penúltimo dia seu como ser humano. Ele estava para enfrentar a morte. Ele estava para ser feito sacrifício em favor de pecadores. A sua vida e sua obra foram dádivas de Deus para a nossa mais plena redenção.
A sua vida foi a graça de Deus se manifestando na desgraça do mundo.
Nossa confissão de fé nele nos garante:
1 – TEMOS UM SALVADOR – “ eu sou o caminho...”
Ele diz que é o caminho, ou seja, ele é o meio que temos para Deus. É o caminho para a salvação.
Ele é o libertador do pecado, e nos tirou da condenação eterna. Ele morreu para nos salvar resgatar da condição de pecadores condenados.
Ele é a manifestação da graça de Deus que nos amou e providenciou salvação aos pecadores. Ele é a provisão de Deus para quem se encontra na escuridão do pecado e sem a direção e sem o saber o caminho da salvação. Tendo Jesus, temos um salvador. Quem tem Jesus tem um salvador, tem o salvador. Quem tem Jesus tem a salvação. Salvação eterna, salvação que não perde. Salvação garantida. Nada nos salva, a não ser Jesus. Nada pode ser acrescentado à salvação, pois tendo Jesus, tem-se a salvação eterna. Gratuita, imerecida e segura.
2 – TEMOS UM SENHOR – “eu sou a verdade...”
Ele diz que é a verdade. Verdade para um mundo confuso. Verdade para um mundo enganado; primeiro pela mentira do diabo, e também pelas mentiras dos homens.
O diabo enganou o ser humano, ao oferecer a autonomia. O ser humano se engana ao aceitar a ilusão da independência. A humanidade se engana ao criar religiões. Jesus traz a libertação de todo engano, para vencer todas as mentiras.
Jesus conquistou o senhorio sobre todo o universo.
Ele tem o direito sobre toda a criação. Ele tem a primazia.
Ele tem o direito sobre a vida.
Ele tem o direito sobre a nossa vida.
Ele na cruz, venceu aquele que se achava o maior conquistador. Ele conquistou o conquistador. Ele é o maior vencedor. Na cruz, Jesus destronou o diabo e agora é o Senhor. Na cruz, Jesus conquistou o mundo para si. Aquilo que foi oferecido pelo diabo no monte mais alto, foi conquistado na cruz. Tendo Jesus, temos um Senhor. Um verdadeiro Senhor. Não um Senhor que escraviza, aprisiona, mas um Senhor que liberta. Ele é Senhor para libertar. A sua verdade nos liberta do falso senhor e dos falsos senhores – humanos e espirituais.
3- TEMOS PODER SOBRE A MORTE – “eu sou a vida...”
Ele diz que é a vida. A morte, foi a conseqüência do pecado. A morte foi o salário do pecado. O ser humano foi colocado sob a lei da morte. O pecado matou a vida do ser humano. Toda a decadência veio pelo pecado. O caos humano, o caos do mundo, as dores do mundo, a angustia que assolou a existência da humanidade, que marcou a vida humana foi a obra de arte do pecado. A morte foi lançada sobre o destino humano. Não apenas a morte física, mas todas as mortes. A decadência atingiu todas os projetos humanos, todos os sonhos, todos os caminhos da vida.
Jesus veio para dar vida. Se o pecado trouxe a morte, Jesus veio para vencer a morte.
Na cruz Jesus conquistou a morte e conquistou poder sobre o poder da morte. A sua ressurreição foi o grande triunfo sobre a morte. A sua ressurreição foi a grande vitória da vida. A morte de Jesus venceu a morte. A morte foi vencida na morte de Cristo. Tendo Jesus temos poder sobre a morte. Temos poder sobre todas forças decadentes da vida.
4- TEMOS UM DEUS VIVO – “ninguém vem ao Pai a não ser ...”
Ele disse que por meio dele podemos ir ao Pai.
Em Jesus temos um Pai. Não apenas um criador, pois passamos da condição de filhos criados, para a condição de filhos herdeiros. Somos adotados com todos os direitos da casa. Temos direitos à casa do Pai e na casa do Pai. Não somos mais rejeitados, alienados, perdidos ou desamparados. Em Jesus fomos adotados. Pertencemos à família eterna, do Pai eterno. O pecado nos afastou do Pai, nos fez ingratos, nos fez rebeldes. Em Jesus fomos reconciliados e temos um Pai que cuida de nós. Um pai que nos recebe. Um pais que não nos rejeita.

5- TEMOS VIDA PLENA E ABUNDANTE .- ...em mim”
Temos o que precisamos “nele”. Ele é a provisão para nossa vida. Ele é a provisão para a nossa vida.
Por tudo isso, a vida cristã é uma vida abençoada.
Esta vida, é a vida eterna. E a vida que temos “em seu nome”.
A vida cristã não é um fardo.
Ele nos prometeu vida abundante. Não podemos viver num vazio, no vazio espiritual, pois ele é a vida. Temos vida nele. Temos tudo nele.
A vida abundante é isso . Não são riquezas materiais. Não é uma vida de conforto. Não uma “vida boa” segundo o mundo. A vida abundante, não é o que as pessoas chamam de “mar de rosas”. A vida abundante é vivida no meio dos desafios do mundo. Dos desafios das dores. Dos desafios da vida. A vida abundante surge no meio das crises.
Em Jesus temos vitórias. Não as vitórias patéticas dos “falsos prósperos”. Não vitória patética da fé na fé. Não a vitória triunfalista dos desejos egoístas, dos testemunhos da fé egoísta, dos testemunhos shows.
A vida vitoriosa é ter o com do céu presente no dia a dia. É ter alegria de ser salvo. É ter alegria ter estar vencendo o mundo. De estas vencendo o mal. De estar vencendo a carne, o diabo e todos os poderes do inferno.

Quem tem Jesus, tem o melhor de Deus, que já veio e está presente no coração de quem creu e crê.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Reze hoje com seu anjo da quarda


hoje dia 2 de outubro pedimos a proteção de nossos anjos da quarda diate de todas as nossa lutas do dia dia
"Santo anjo do senhor meu zeloso e quardador se ati, me confiou a piedade divina, me quarde, me rege, me ilumine amem.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

hoje é dia de santa Terezinha do Menino Jesus


"Ó Jesus, meu Amor... enfim, encontrei minha vocação, é o Amor!"

Talvez você já a conheça e a ame...
Talvez já saiba algo a seu respeito e queira saber mais...
Talvez queira conhecê-la.
Se assim for, ei-la: Santa Teresinha do Menino Jesus da Santa Face:
Doutora da Igreja: uma mulher, uma jovem, uma contemplativa!


Somos ousados em nossa proposta: queremos apresentar-lhe, mais que uma pessoa, um projeto de vida nova, baseado no evangelho de Jesus Cristo, na entrega e no abandono total nos braços de Jesus. Teresinha nos incentiva a trilhar este caminho que ela chamou de "Pequena Via": a santidade ao alcance de todos, na aceitação dos pequenos e grandes sofrimentos, na acolhida de tudo que venha da parte de Deus, especialmente Seu Amor infinito e misericordioso.

Há cem anos, Jesus vem realizando prodígios através dessa grande mulher que só quis ser pequena e frágil no colo de Deus Pai.

Seus méritos são evidentes. Seus milagres inegáveis. Seus exemplos são irrepreensíveis.

Viver o Evangelho, lançar-se nas asas da celeste águia, Jesus Cristo, ouvindo seu pedido: "Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito", para subir a Montanha do Amor e alcançar a santidade, eis a missão teresiana que nós espalhamos pelo mundo inteiro.

Este Amor irá salvá-lo (a), primeiramente, de si mesmo (a), para que você saia de si, de seu pequeno mundo, olhe para o Alto, contemple e adore as maravilhas de Deus, e, em seguida, olhe para os seus irmãos sofredores. Há tantos precisando de sua ajuda, de sua palavra, de seu carinho! Há tantos precisando conhecer o amor que Deus lhes tem!

Com Santa Teresinha, lancemo-nos na obra da evangelização, no anúncio de notícias boas e alegres para todos. Anunciemos a melhor notícia de todas: Jesus morreu e ressuscitou. Ele está vivo e caminha conosco. Aleluia!

A "Santa das Rosas" tem uma rosa especial guardada para você e para todos os que você ama, colhida nos jardins da misericórdia de Deus: o amor de Jesus. "Só Jesus é; tudo o mais não é... amemo-lo até à loucura!"

Casa de Formação


Um dos problemas que a Igreja enfrenta atualmente é a adequação dos serviços pastorais ao crescimento populacional e urbano, gerando, muitas vezes, um “vazio” que é ocupado por outras denominações religiosas e refletindo a falta de um espaço onde se possa vivenciar fé como uma Comunidade Cristã.
As Paróquias, por seu tamanho e número de fiéis, atividades pastorais e diversos movimentos, número reduzido de padres e de agentes permanentes, não têm conseguido dar uma resposta adequada a esta necessidade, reduzindo-se muitas vezes à prestação de serviços burocráticos em suas secretarias, atendimento ocasionais para a confissão, reuniões noturnas e, sobretudo, a celebração da Eucaristia.
Sabemos que estas atividades são importantes e o máximo que se pode fazer, mas é pouco para atender às necessidades de um povo cada vez mais atingido pelo secularismo, consumismo, ateísmo e hedonismo. Nosso povo se torna presa fácil de todos estes “ismos” por não possuir uma formação sólida em sua maioria, e também pela falta de um espaço onde é possível encontrar alguém que caminha na mesma fé, disposto a escutar, partilhar, rezar. Um espaço cristão onde é possível estar, permanecer. Um espaço que espelha a comunidade cristã.
A Paróquia não pode ser só o lugar onde se celebra a Eucaristia e os demais sacramentos, embora estas atividades sejam de suma importância e insubstituíveis, deve também ser a referência comunitária, o espaço onde os cristãos se encontram e partilham a experiência da fé.
Nossa visão de Igreja Comunidade ainda está muito ligada ao “fazer” não privilegiando o estar, partilhar, vivenciar. Nossas reuniões, por mais sinceras que sejam, quase sempre são reuniões de agenda, tarefas, onde sempre estamos pensando o que fazer, quando fazer e quem irá fazer.
Um outro problema atual é que com o crescimento das atividades evangelizadoras, falta à Igreja um serviço de acolhimento e formação dimensionado para o aumento progressivo dos fiéis, fruto da “nova evangelização”.
Muitos católicos foram “reconquistados”, “reevangelizados”, mas temos dificuldades em acolhê-los e dar a eles uma oportunidade de vivência comunitária verdadeira. Nossas Paróquias, pelos motivos já apresentados, não conseguem realizar este serviço de maneira eficaz, sobrando para estes fiéis duas opções: a prática de um cristianismo rotineiro ou “burocrático” e a possibilidade de participar ativamente de uma “comunidade evangélica”. Não podemos descartar a possibilidade sempre presente do abandono puro e simples.
A Renovação Carismática Católica, como expressão de Igreja, também padece dos mesmos males. Geramos muitos cristãos nos Seminários de Vida e Experiências, evangelizamos muitos dos que vão aos Grupos de Oração, promovemos grandes eventos de massa, mas ainda não conseguimos criar um serviço adequado de acompanhamento, vivência e perseverança.
Nossas paróquias não absorvem todos os que passam pelos Grupos de Oração, Seminários e Experiências. Além das dificuldades já mencionadas, existe a dificuldade de compreender a experiência de Igreja que a Renovação Carismática faz e os preconceitos que impedem ver que “a comunhão supõe a diversidade” e que a caridade nos leva a aceitar “o outro que é diferente de mim”. A visão uniformizante e voltada para um único modelo de Pastoral e Igreja, muitas vezes excludente, que diversas paróquias possuem, dificulta o acolhimento dos evangelizados oriundos da Renovação Carismática, gerando tensões e abandonos.
Nossas atividades se resumem, na maioria das vezes, nas Reuniões da Equipe de Serviço e dos Grupos de Oração e ocasionalmente uma outra atividade, como Seminários, Experiências.... No restante do tempo, os que foram evangelizados não tem aonde ir para receber instrução, formação, oração, que são necessárias para sua perseverança e ainda, não têm uma referência de comunidade onde possam estar e vivenciar a fé recém adquirida ou despertada.
A evangelização supõe a Comunidade Cristã, não de maneira teórica, mas de maneira concreta. Lugar onde os cristãos podem se reunir para celebrar, conviver, partilhar, rezar.
Neste contexto é que a Renovação Carismática pensa nas Casas de Formação: referência comunitária e espaço para vivência da experiência de fé.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em seus Documentos nº 54 e nº 71, nos dá algumas orientações preciosas quanto a adequação das paróquias e serviços pastorais para os tempos atuais.
2. Casa de Formação
O texto dos Atos dos Apóstolos diz que o Espírito Santo, no diz de Pentecostes, encheu toda CASA onde eles estavam (cf. Atos 2,2) e ainda que na CASA de Cornélio o mesmo Espírito foi derramado quando S. Pedro pregava o Evangelho (Atos 10, 24-48).
Os cristãos tinham o hábito de se reunirem nas CASAS para "partir o pão" e fomentar a convivência fraternal (cf. Atos 2, 46) e S. Paulo várias vezes se referem às pessoas cujas CASAS os cristãos se reuniam.
A Comunidade de Renovação precisa de uma referência e de um "espaço" para efetivar sua vivência da fé e acolher aqueles "que o Senhor lhe acrescenta a cada dia".
Escolheu-se o nome CASA DE FORMAÇÃO para dar a dimensão da cooperação e ajuda da casa para a formação da Comunidade de Renovação na medida que ela é o "espaço" da comunidade, o lugar onde a Renovação Carismática acontece.
Como já refletimos anteriormente, as paróquias não podem oferecer este "espaço" embora por sua "dimensão teológica" serem sempre a referência da missão.
A CNBB fala de promover "outros centros de ação pastoral", de “criar ou desenvolver pólos ou centros de evangelização que atendam à mobilidade da população urbana e que ofereçam oportunidades múltiplas de contato com a mensagem evangélica e a experiência eclesial”. (CNBB doc. 71 nº 196) É neste sentido que existem as Casas de Formação, promovendo uma diversificação de opções de acolhimento e formação.
Por outro lado, as Casas de Formação são os lugares onde "acontece a Renovação Carismática", ou seja, onde a Comunidades de Renovação se reúne para louvar, partilhar, viver a comunhão fraterna, onde as lideranças são formadas e onde os diversos serviços e ministérios das Comunidades são exercidos.
3. As dimensões da Casa de Formação
As Casas de Formação têm três dimensões fundamentais, intercomplementares, que servem de orientação para sua atuação e organização:
A) Missão: Anúncio e Testemunho
B) Fraternidade: Acolhimento e Formação
C) Obra: Administração e Recursos
A organização e funcionamento das três dimensões, chamadas de Diretorias, obedecem aos seguintes princípios:
Variedade e Complementaridade: a diversidade das Diretorias, Ministérios e Serviços deve produzir a comunhão;
Autonomia: o direito a própria identidade e o próprio carisma, evitando todo nivelamento;
Subsidiaridade: atribuição às pessoas da maior autonomia possível, em tudo o que elas podem fazer em sua área de competência, sem recurso a níveis superiores a não ser quando necessário. Exige a descentralização da organização e distribuirão de tarefas e responsabilidades;
Participação responsável: envolver o maior numero possível de interessados na reflexão, decisão, execução e avaliação. Exige uma definição clara das competências e responsabilidades.
A) Missão (CNBB – Projeto Nacional de Evangelização (2004/2007): Queremos ver Jesus – Caminho, Verdade e Vida)
a) "Não podemos calar-nos" (A:4,20)
... Respeitando todas as crenças e todas as sensibilidades, devemos afirmar, antes de mais nada, com simplicidade, a nossa fé em Cristo, único salvador do Homem - fé que recebemos como um dom do Alto, sem mérito algum de nossa parte. Dizemos com São Paulo: "eu não me envergonho do Evangelho, o qual é poder de Deus para salvação de todo o crente" (Rm 1,16). Os mártires cristãos de todos os tempos - também do nosso - deram e continuam a dar a vida para testemunhar aos homens esta fé, convencidos de que cada homem necessita de Jesus Cristo, o qual, destruindo o pecado e a morte, reconciliou os homens com Deus.
Cristo proclamou-se Filho de Deus, intimamente unido ao Pai e, como tal, foi reconhecido pelos discípulos, confirmando suas palavras com milagres e, sobretudo, com a ressurreição. A Igreja oferece aos homens o Evangelho, documento profético, capaz de corresponder às exigências e aspirações do coração humano: é e será sempre a "Boa Nova". A Igreja não pode deixar de proclamar que Jesus veio revelar a face de Deus, e merecer, pela cruz e ressurreição, a salvação para todos os homens.
A pergunta por que a missão? Respondemos, com a fé e a experiência da Igreja, que abrir-se ao amor de Cristo é a verdadeira libertação. Nele, e só nele, somos libertados de toda a alienação e extravio, da escravidão ao poder do pecado e da morte. Cristo é verdadeiramente "a nossa paz" (Ef 2,14), e "o amor de Cristo nos impele" (2Cor 5,14), dando sentido e alegria à nossa vida. A missão é um problema de fé; é a medida exata de nossa fé em Cristo e no seu amor por nós.
Por que a missão? Porque para nós, como para São Paulo, "nos foi dada esta graça de anunciar aos gentios a insondável riqueza de Cristo" (Ef 3,8). A novidade de vida nele é "Boa Nova" para o homem de todos os tempos: a ela todos são chamados e destinados. Todos, de fato, buscam-na, mesmo se, às vezes, confusamente, e têm o direito de conhecer o valor de tal dom e aproximar-se dele. A Igreja, e nela cada cristão, não pode esconder nem guardar para si esta novidade e riqueza, recebida da bondade divina para ser comunicada a todos os homens.
Eis porque a missão, para além do mandato formal do Senhor, deriva ainda da profunda exigência da vida de Deus em nós. Aqueles que estão incorporados na Igreja Católica devem sentir-se privilegiados, e, por isso mesmo, mais comprometidos a testemunhar a fé e a vida cristã como serviço aos irmãos e resposta devida a Deus, lembrados de que 'a grandeza de sua condição não se deve atribuir aos próprios méritos, mas a uma graça especial de Cristo; se não correspondem a essa graça por pensamentos, palavras e obras, em vez de se salvarem, incorrem num julgamento ainda mais severo. (Redemptoris Missio 11)
b) Organização dos Ministérios
Para que a Missão atinja seus objetivos e seja eficiente, é necessário que se organize os ministérios e serviços ligados a essa dimensão. Alguns exemplos:
Ministério dos Pregadores - serviço de formação e acompanhamento dos pregadores para o serviço de missões e visitas de casa em casa e outros projetos missionários, como, por exemplo, Jesus nas Escolas, Evangelizashows, Viradas radicais.
Ministério das Artesi: artes para a evangelização
Grupos de Oração
Escola de Formação de Líderes (Escola Neemias)
Seminários de Vida no Espírito
c) A Comunidade fonte da Missão.
Uma das primeiras conseqüências do derramamento do Espírito Santo em Pentecostes é a evangelização da multidão que se ajuntou (Atos 2, 6). Da CASA onde se reuniam, partiu a missão.
A Evangelização supõe uma Comunidade que tem a iniciativa da missão e o serviço da Evangelização é que gera a vida dinâmica da Comunidade.
Portanto a Casa de Formação, como expressão da Comunidade deve propor, organizar e articular seus esforços de evangelização sendo que estas atividades e iniciativas a origem do dinamismo da própria Casa.
As atividades e iniciativas de Evangelização se ligam a proclamação do Querigma, Primeiro Anúncio, favorecendo o crescimento da Comunidade de Renovação.
B) Acolhimento e Formação
Acolhimento
a) O desafio
“Temos uma organização social que acentua o isolamento dos indivíduos, incentiva um comportamento que leva ao egoísmo e coloca a pessoa em competição estressante. Especialmente nas áreas urbanas, o enfraquecimento da família, a diluição da vida comunitária e a violência, acentuam o isolamento e a incerteza, gerando desconfiança e medo nas relações cotidianas dos cidadãos. A modernidade tende a submeter a sociedade ao mercado e ao poder, levando-a a perder muitos valores. A cultura brasileira, todavia, conservou muitos desses valores: o sentido da festa, o prazer da convivência, a abertura ao diferente e a mistura de raças e povos... Subsiste, também, em muitos a aspiração a relações comunitárias, comunhão, de fraternidade e de amor mútuo, verdadeiramente humanas e humanizadoras”. (CNBB, doc. 71 nº 112)
“Renovar a comunidade não significa voltar à comunidade natural ou comunidade tradicional. Nosso esforço será criar condições para que as pessoas possam viver relações de solidariedade e de fraternidade que permitam sua maior realização, no contexto atual”. (CNBB, doc. 71 nº 113)
b) Valorização da Pessoa
A valorização da pessoa é um ponto central da visão que a Igreja tem a respeito do Homem (no sentido de humanidade), da prática de Jesus e da tradição eclesial, desde os primeiros séculos até os desenvolvimentos recentes do magistério e da teologia.
Ao lado da caridade a favor dos pobres e da prática da justiça, o testemunho evangélico a que o mundo de hoje é mais sensível é o da atenção às pessoas. Somos, pois, convocados a "evangelizar, testemunhando Jesus Cristo, em comunhão fraterna" (RMi 42).
c) Acolhimento
Diante da realidade social atual, onde o ser humano vive cada vez mais o drama da solidão e isolamento e coerente com sua visão a respeito do Homem, a Igreja deve fazer um esforço contínuo para valorizar e acolher todo fiel.
A CNBB, já em seu Documento nº 45 (DGAP 91/94), insistia nesta dimensão de acolhimento, no processo de evangelização e experiência de uma comunidade cristã:
177. Importância especial seja dada ao acolhimento às pessoas. Para isso, algumas medidas podem ser postas em prática: 'ministério da acolhida'; visitas às famílias que chegam; visitas domiciliares nos momentos marcados pela alegria ou pela tristeza; postura acolhedora, alegre, disponível e bem humorada, por parte do presbítero e demais agentes de pastoral.
178. A atitude de amizade e de acolhimento acentua a valorização da pessoa, num mundo onde a técnica e o progresso nem sempre deixam espaço para a comunicação pessoal. Assim, imita-se o gesto de Cristo acolhendo Zaqueu que, por sua vez, o recebe alegremente em sua casa. Ou a atitude de Jesus ao acolher as crianças ou, ainda, o gesto de Filipe e André que acolhem alguns gentios desejosos de ver o Cristo e os apresentam ao Mestre.
179. A acolhida poderá traduzir-se também em formas sistemáticas e organizadas: aconselhamento, com a colaboração de pessoas especificamente preparadas; revalorização do sacramento da reconciliação; disposição para o diálogo e a direção espiritual; diminuição da burocracia e prontidão para servir.
180. A pessoa precisa ser acolhida na comunidade, com abertura e sensibilidade para os diversos aspectos e dimensões de sua identidade e existência. A comunidade, seguindo o princípio da liberdade cristã, evite um controle excessivo sobre as pessoas, ajude seus membros a não cair em atitudes unilaterais, como o intelectualismo, o intimismo, a excessiva importância à experiência emocional, a busca desmedida do ‘maravilhoso’ e a fuga do compromisso com a transformação social.
181. Ao acolhimento segue-se o acompanhamento. Após o primeiro anúncio, haja continuidade de contatos para envolver a pessoa na vida da comunidade eclesial.
182. Com relação aos que recebem o primeiro anúncio de Cristo, merecem especial atenção às condições reais da pessoa e sua predisposição subjetiva para receber a semente. Seja ressaltado como a palavra do Evangelho introduz no mistério do amor de Deus, chama-nos a um estreito relacionamento pessoal com ele e predispõe a vida para a conversão.
d) Serviços de acolhimento
As Casas de Formação devem organizar serviços para acolher, identificar, acompanhar e formar os evangelizados pela Comunidade, conforme nos orienta a Igreja.
Este é um grande desafio, mas ao mesmo tempo uma necessidade urgente. Exige uma formação própria, o engajamento responsável de agentes, disponibilidade e sensibilidade.
A dimensão da Acolhida nas Casas de Formação expressa a comunhão e a caridade fraterna da Comunidade de Renovação.
Serviços que podem ser organizados nesta dimensão: Ministério de oração pela Cura e Libertação (Salas de Escuta); Ministério das Famílias; Grupos de Perseverança; Reuniões de Casais; Reuniões de Aconselhamento; Pastoreio nas casas; Cadastro de Participantes; Serviço de Correspondência Mensal; Visitas ao enfermos.E outras atividades e serviços que se colocam no sentido proposto pelo Acolhimento
Formação
“E os dons que Ele deu foram apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e docente” (Ef 4,11 TEB)
a) Considerações:
Toda a caminhada cristã parte da conversão que deflagra um processo de formação. Na medida em que avançamos na vida espiritual algumas coisas mudam em nós, outras são consolidadas e ainda algumas são abandonadas. Acontece um amadurecimento em todos os sentidos. Estas transformações são o resultado do processo de formação.
A formação deve considerar a missão e o carisma de cada um e também a missão e o carisma do movimento a que pertence, ou da comunidade de vida evangélica à qual se identifica ou se sente vocacionado, ou ainda a congregação, ordem religiosa, instituto religioso ou qualquer outra forma de vida consagrada a que se sente chamado. Podemos dizer que é o caminho que considera o cristão e sua vocação em todos os seus aspectos. Aqui podemos aplicar o ensino de São Paulo: “Assim não seremos mais crianças, jogados de um sentimento ao outro, arrastados à deriva por todo o vento de doutrina, ludibriados pelos homens e induzidos pela sua astúcia a transviar-nos no erro” (Ef 4, 14) TEB.
A santidade é a vocação universal de todo cristão, portanto, ela deve ser o termo final de toda a formação, ou seja, deve ajudá-lo a buscar a santidade no seu próprio estado de vida. O itinerário ou o programa de formação há de ser necessariamente o seguimento de Jesus.
Por levar em consideração a vocação e o carisma de cada um, existem diversos caminhos de formação: o de cada comunidade de vida evangélica, o de cada congregação, ordem e instituto religioso que tem sua formação voltada para o carisma do fundador do qual todos os que estão naquele caminho devem “beber” e se edificar.
d) A formação na Renovação Carismática Católica
Na RCC, a formação encontra dificuldades exatamente por não ter um “fundador” e, portanto, um “carisma particular” onde todos seus membros podem ser edificados. É o próprio Espírito Santo o fundador e o “carisma fundamental” da RCC, possibilitando assim uma infinidade de experiências autênticas da vida no Espírito.
Esta realidade da RCC gera a dificuldade de se estabelecer uma única formação para todos os membros, pois a experiência do Espírito é original onde ela acontece. Mas podemos falar de critérios e parâmetros que dão autenticidade à experiência do Espírito e de Igreja que se faz na RCC, e é em torno deles que podemos estabelecer um caminho de formação para a Renovação Carismática Católica.
Sem reduzir a experiência de Deus que se faz em Jesus Cristo pelo Espírito Santo a um único momento, na RCC podemos falar de quatro pontos fundamentais para uma formação comum a todos os seus membros: (1) Batismo no Espírito Santo (vivência e conseqüências); (2) Vida no Espírito; (3) Comunidades Carismáticas e (4) Lideranças proféticas
Quando se pensa ou se fala na formação de alguém para uma atividade, imediatamente se imagina todo um conjunto de temas sistematizados, mestres e alunos, sala equipada, onde se ministram seminários e cursos e se acompanham os estágios.
Embora tudo isso possa, e em alguns momentos seja obrigatório, fazer parte da formação como momentos fortes, não podemos ignorar que os tempos que atravessamos exigem criatividade no sentido de evitar que os líderes saiam muito, tenham seu tempo “congestionado” por atividades, custos elevados que prejudicam um acompanhamento.
Temos que descobrir meios e maneiras de aproveitar e valorizar ao máximo as oportunidades ordinárias que possibilitam a formação. Neste ponto a Casa de Formação pode oferecer um serviço importante para as Comunidades de Renovação.
Com efeito, tanto pela dificuldade de se ausentar do trabalho, do lar e da família, como pelos custos das inscrições e das viagens, a participação em cursos intensivos ou encontros em centros de formação, casas de retiro, está se tornando cada vez mais difícil para as pessoas e comunidades, diminuindo, a cada dia, o número de privilegiados que o podem fazer. Corremos o risco de criar uma “elite” que tem acesso ao conhecimento e à formação, causando uma desmotivação ou mesmo um desvio na caminhada da grande maioria dos fiéis.
C) Obra
“...escolhei entre vós (...) homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para que lhes confiemos essa tarefa”. (Atos 6,3)
A dimensão da “Obra” da Casa de Formação é responsável por toda administração e levantamento de recursos necessários para sua manutenção.
Esta dimensão é formada por dois serviços fundamentais:
O Administrador: responsável pela administração em geral da Casa de Formação. (o administrador pode acumular os dois serviços, caso seja consenso na comunidade).
O Coordenador da Casa: encarregado do dia a dia da Casa. Horários, atendimento, Capela, visitas, Grupos de Oração (horário), etc.
Os serviços existentes nesta dimensão podem ser divididos entre os responsáveis pela Administração e Coordenação, conforme cada caso, buscando o melhor desempenho e evitando confusão de funções.
É fundamental um Planejamento Estratégico para o funcionamento da Casa de Formação. Sem o estabelecimento de metas, métodos, responsáveis, custos, etc, se torna muito difícil a efetivação da Casa de Formação.
Deve-se buscar uma capacitação técnica para a administração e coordenação já que são setores que necessitam mais do que uma formação espiritual. Seria aconselhável que os responsáveis por esta dimensão promovessem para todos os integrantes desta dimensão uma formação específica.